segunda-feira, 30 de julho de 2007

Calmaria ou aventura?

Os dois estilos se unem no interior de São Paulo, em cidades bucólicas rodeadas por uma natureza abundante, que permitem os mais inesperados esportes radicais ou simplesmente descansar. Qual é a sua?

É um pouquinho de cada???
Então você pode ir a Águas de Lindóia. Tem turismo rural para os mais sossegados, e muita adrenalina para quem prefere trekking, montanhismo, bike e muito mais. E ainda: a gastronomia deliciosa paulista-mineira e muito mas muito verde: a área verde da cidade foi duplicada nos últimos anos. Um exemplo a ser seguido.
Como chegar
De São Paulo, são 163km através da Rodovia Fernão Dias, passando por Bragança Paulista; 164km pela Rodovia dos Bandeirantes, passando por Jundiaí; e 202km pela Anhanguera, passando por Campinas. Saindo do Rio de Janeiro, são 510km pela Dom Pedro I, através de Bragança Paulista.


Fonte: www.aguasdelindoia.com.br

É mais sossegado?
Campos do Jordão é a menina dos olhos do interior do estado. Uma espécie de vila encantada, com suas construções em estilo colonial, temperaturas baixas o ano todo, uma programação cultural muito intensa nos meses de inverno e uma freqüência cada vez maior dos descolados paulistanos. Bem legal é o festival de inverno e as lojas de malhas e chocolates. Ruim demais: os congestionamentos e lugares superlotados
Como chegar
O principal acesso é pela Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro. São cerca de 167km de São Paulo, pelas rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna

É bem radical?
Então Socorro é o lugar ideal. Rafting no rio do Peixe, arborismo (travessia entre árvores), rapel (descida de pedras utilizando cordas), tirolesa (amarrada a uma corda e um cabo de aço, a pessoa "voa" sobre cachoeiras, paisagens verdes e corredeiras). Ainda tem de bom: as malharias da feira permanente, a cachaça boa dos alambiques tradicionais, e o delicioso café da manhã, que dá água na boca só de lembrar.
Como chegar
São cerca de 132km de São Paulo, através da Rodovia Fernão Dias.

Fonte: http://www.guia4rodas.com.br/

É do tipo que gosta de um bom vinho?
Em São Roque, os espaços são recoberto de vinhedos. É a própria Terra do Vinho, com infraestrutura, na cidade, para receber os turistas e oferecer boa comida também. Nos arredores, a viagem fica mais densa: reservas de mata preservadas, morros com trilhas, mananciais e muito mais. E ainda tem o Ski Moutain Park, pra quem prefere mexer o corpo.
Como chegar
O acesso é pelas rodovias Raposo Tavares ou Castelo Branco. São Roque está a 65 km de São Paulo, 38 km de Sorocaba e a 42 km de Itu.

Por Katiuscia Zanatta

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Re-descobrindo a África

Um mundo de contrastes e belezas naturais. Assim é o Quênia. Aproveitar as férias para fazer um safári nos campos sem fim do Serengeti, com o Monte Kilimanjaro de fundo, pode ser uma ótima pedida para quem gosta de aventura e frio na barriga (já pensou a sensação de se aproximar de um leão em seu habitat natural, ou ver uma grande manada de elefantes “correndo”?).


Durante os meses de julho, agosto e setembro, uma população de um milhão de gnus, zebras e antílopes vem das pastagens secas do corredor oeste da Tanzânia para a Reserva de Massai Mara, um dos ícones do safári no Quênia. Uma verdadeira caravana, que segue um ritmo único, permanente através dos tempos, que vai em busca da perpetuação da vida animal. Lindo.

Na capital Nairobi, o encontro com a verdadeira África (que muitas vezes fica bem longe dos bons hotéis). Os mercados, o burburinho, as multi-cores. Uma cultura riquíssima, que merece ser conhecida e reverenciada.


Por: Katiuscia Zanatta

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Lembranças de Machu Picchu

Sabe aquela viagem, aquele país, aquele lugar que você sempre sonhou conhecer, mas ficava somente no desejo? Pois no ano de 2001 surgiu, nem sei como, a chance de eu ir a MACHU PICCHU. Pois é, foi assim mesmo: uma amiga indicou uma agência de viagem, a agência certa, inclusive. Viajamos pela Agência Machu Picchu, da amiga Marilena, de Balneário Camboriú. Um encanto.



E lá fomos nós. Um grupo de amigas que se juntou a outras pessoas e que se tornou um grupo maravilhoso. Claro que toda a viagem foi maravilhosa: além do lugar formidável, para chegar lá conhecemos outras maravilhas. Saindo de São Paulo voamos direto para Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. De lá, num vôo doméstico, esticamos até La Paz (3.500m de altitude, mais ou menos).

Um susto. Nossa cabeça e o restante de nosso corpo não se acostumaram de imediato com a altitude. O “soroche”, como dizem lá. O distúrbio causado pela altitude. Mas isso foi por umas 12 horas. Nada que um bom chá de coca não tratasse. Logo estávamos prontos para a nossa viagem propriamente dita.


Acomodados em uma perua ano 198 e alguma coisa, lá fomos nós. Saímos de La paz com destino a CUZCO, já que nesta cidade peruana iríamos assistir à “Festa do Sol’. Saindo ainda pela manhã, passamos por diversas cidadezinhas até chegarmos, à noitinha, onde pernoitamos no famoso e lindo Hotel Copacabana, na cidade do mesmo nome e às margens do Lago Titicaca.

Segundo nos informaram, este Hotel havia servido de prédio à Prefeitura na época do Império Inca. Imaginem a magnitude da edificação, para aquelas paragens e àquela época. Dali, seguimos viagem adentrando o Peru e pernoitando em Puno (de Puma) cidade também as margens deste magnífico Lago.

O Titicaca tão decantado em verso e prosa, nosso conhecido deste as primeiras noções de geografia em nossa infância, é indescritível. Naquela altura, vendo-se ao longe os Andes nevados e passando por aldeias e cidadezinhas onde vivem os peruanos campesinos que sobrevivem de forma até estranha, tamanho é agreste a paisagem, e se confundem com a mesma.



Não podemos nos esquecer do passeio pelas ilhas flutuantes em Puno, as ilhas “UROS”. São ilhas feitas de palha de um arbusto ali existente. Habitadas, e com comunidade organizada, essas ilhas são singulares, bem como o povo que nelas habita. Por ali se passeia com uma embarcação feita de totora, uma palha impermeável e no formato de um puma. Lindo. Emocionante.

Mais um dia de viagem, sempre beirando o Titicaca, e enfim chegamos em CUZCO. Véspera da FESTA DO SOL, que se realiza, anualmente, no dia 24 de junho. A cidade estava em festas. Parecia carnaval.


Pela manhã, cedinho, já nos encarapitamos nas calçadas, para melhor apreciarmos as solenidades do peruanos. Cuszo foi a capital do Império INCA, há mais de 500 anos (época em que chegaram os desbravadores espanhóis), aliás, existem hoje monumentos híbridos, onde os espanhóis derrubaram construções incas e em sua base construíram seus próprios monumentos.

No entanto, a tradição e os costumes foram guardados e, neste dia, e todos os anos, comemora-se a festa do Sol, sagrado para aquela civilização. Com a participação de autoridades civis, militares, e outras, e a participação da população, encena-se a coroação do rei e demais autoridades incas.

Ao final do dia, uma rês é sacrificada, quando o rei coroado se alimenta do sangue do animal, isto já no Vale Sagrado, um lugar colossal onde as diversas “tribos” se apresentam durante todo o dia. Neste lugar está fincado o marco do Centro Espiritual de Los Andes, lugar de muito misticismo.


É imperativo salientar que Cuzco é uma linda cidade. Sua vida noturna é fervilhante, tanto na área cultural, como comercial, com sua “tiendas” onde se compra desde artesanato em palha ou lãs até jóias e objetos de arte. A arte em ouro e em prata é linda.

Enfim chega a hora de se recordar Machu Picchu.



Saindo de manhãzinha, por trem, é quando se desce bastante. A viagem de trem é um sonho. Sempre margeando o Rio, chega-se a Machu Picchu, onde a vegetação já é exuberante. Temos ali um pouco da Floresta Amazônica. O clima é totalmente diferente.

Desembarcando do trem que nos levou, nos deparamos com uma coisa inusitada. Parece que se está em outro planeta, tal é o astral, tanto das pessoas como o que a própria cidade oferece. Será verdadeira a paisagem com que nos deparamos?

Machu Picchu, para onde convergem pessoas do mundo inteiro, é bastante eclética. Encontramos místicos, aventureiros alpinistas, famílias em férias matando a curiosidade, pessoas de todas as partes do mundo na busca de: energia positiva, cultura ou apenas curiosidade.

A cidade fica no “Parque Nacional Arqueológico de Machu Picchu”, tudo bem cuidado, uma realidade que nos transporta para um outro mundo. Na cidade propriamente dita, onde se tem o comércio, restaurantes e rede hoteleira, a vida é bucólica, parece que as pessoas que lá chegam adquirem involuntariamente outras atitudes. Ficam mais relaxadas, amáveis, tolerantes, risonhas, felizes mesmo.

Para se chegar ao Santuário Arqueológico, se é transportado por micro ônibus, até a sua entrada, quando o espanto é geral. Para que nunca visitou, chega a ser chocante, tão grandioso é o espetáculo. As ruínas são muito bem cuidadas. Como se sabe, são ruínas de uma cidade Inca com mais de 500 anos. A arquitetura quase em forma piramidal tem tudo milimetricamente combinado. Difícil descrever sua arquitetura.

Dá para descrever, no entanto, um pouco da magia do lugar. As energias telúrica e cósmica se fundem, a ponto de até nós, leigos em assuntos esotéricos, nos sentirmos transformados, tamanha é a ligação. Não é raro se ver pessoas meditando. De quebra, no final das tardes, depois de inebriados por tanta beleza, e de volta ao hotel, tem-se o conforto de um banho em piscina de “águas calientes”. Uma piscina de onde de seu interior forrado de areia grossa, brota água aquecida “termal” de origem vulcânica e que é um bálsamo para os pés cansados de tanta caminhada.

Enfim, foi muito bom conhecer Machu Picchu.
Meus agradecimentos a querida amiga e guia - Baleca.

Por: Roberta I. Reis

segunda-feira, 16 de julho de 2007

A beleza do frio

Você conhece a Islândia? A Fabrícia, nossa companheira de viagem que acaba de voltar da Europa, esticou até a ilha para rever uma grande amiga. E conta pra gente um pouquinho dessa experiência, com fotos de encher os olhos:

"Depois da Groenlândia, acho que a Islândia é o país mais frio do globo...

A Islândia fica a 3,5 horas de avião da Inglaterra, perto da Groenlândia. Pertence a Europa, embora os próprios europeus se esqueçam dela, já que é uma ilha distante.

O país tem uma beleza natural bem diferente da do Brasil, a começar pelas águas vulcânicas, quentíssimas.



A foto acima e as duas imagens seguintes são do Blue Lagoon, um spa que fica perto do aeroporto. Por isso, é freqüentado por muitos europeus que vão a Islândia a negócios e ficam poucos dias.



A capital da Islândia é Reykjavík. Parece uma cidade de boneca, de tão organizada.


Lá na Islândia dá pra ver os geysers, que jorram água quente...





E também andar na neve.


E conhecer cachoeiras de ficar de boca aberta.



(Não, não é coisa do Photoshop.)”

Por: Fabrícia de Souza

sexta-feira, 13 de julho de 2007

A viagem da sua vida

Viajar é preciso. Para expandir os horizontes, para ganhar o mundo, conhecer pessoas, culturas, histórias. Construir a própria história. E contar consigo mesmo como acompanhante fiel, que sabe aproveitar a paisagem nem que seja do quarto de hotel. A cada viagem, se tem um pouco mais de coragem, se busca um pouco mais de atitude, se vai além nas medidas e na experimentação do novo. Afinal de contas, fazer turismo é uma arte.

Viajar, muita gente viaja, mas sair pelo mundo com alma de viajante, aí é outro negócio. É preciso se abrir, se atirar, escolher lugares diferentes e se permitir conhecer algo além do que já se está habituado.

Por isso mesmo que se diz que a melhor viagem se faz em sua própria companhia, sem deixar o trabalho, as preocupações, os receios atrapalharem um momento. Afinal, viajar tem suas delícias e suas amarguras: perder algum documento, ficar preso em aeroporto por causa de uma tempestade tropical, pegar uma gripe de verão em plano Mar do Caribe...

Um pouco de sorte e boas empresas para dar o suporte necessário sempre ajudam. Mas é a disposição para ser feliz que faz da viagem aquela que você vai lembrar para o resto da sua vida.

Por: Katiuscia Zanatta

terça-feira, 10 de julho de 2007

Está acabando a temporada de neve no sul!

Ainda dá tempo, mas tem que correr mesmo! O dólar baixo está convidando a uma temporada de ski ou apenas de curtir um friozinho nos vales e montanhas nevados do hemisfério sul. Bariloche, Valle Nevado, Pucón, Las Leñas... é só escolher a estação que mais se adapta a você!
As estações são charmosas e cheias de atrações: bons hotéis, resorts com serviços exclusivos, áreas de esportes, instrutores e cursos de ski. Cada uma delas com níveis diferentes de pistas, para quem nunca se aventurou no esporte e para quem já tem alma de competidor.
Já viajou para a neve? Tem alguma história interessante para contar? A gente quer ouvir!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Você já foi à Broadway?

A Times Square é uma das avenidas mais famosas de Nova York, uma das mais movimentadas e inesquecíveis, com seus letreiros coloridos.

Atravessando a Times está a Broadway, onde o que brilha são os mais de 40 teatros localizados entre as ruas 40 e 57, e 6ª e 8ª Av. As superproduções teatrais, especialmente os musicais, são conhecidos no mundo todo e disputadíssimos a cada temporada.



Quem já não ouviu falar de Cats, Les Miseràbles ou Rent? Muitas das peças foram transformadas em filmes, como Cabaret, West Side Story e o recente Dream Girls. Ou em animação, como A Bela e a Fera, dos estúdios Disney.

As produções são impecáveis, os cenários, maravilhosos, a cada dia são incorporados mais efeitos tecnológicos. Tudo para que assistir a uma peça seja uma experiência única, emocionante, impressionante.

Imagem do musical Miss Saigon

A partir do dia 12 de julho, São Paulo vai ter um gostinho de Broadway, com a versão brasileira de Miss Saigon (Teatro Abril, Brigadeiro Luis Antônio, 411). Será que terá o mesmo efeito emocional?

Por: Katiuscia Zanatta

terça-feira, 3 de julho de 2007

Você conhece Camden Town?

Londres tem alguns lugares não tão conhecidos do grande público e que reservam agradáveis surpresas em passeios alternativos. Camden Town é um desses bairros descolados, cheios de atrações e que atraem pessoas de todos os estilos, sempre em busca de novidades.

O bairro de imigração irlandesa esbanja charme e tem pubs e dancing clubs espalhados por todo o lugar. O Regent’s Canal dá um ar diferente ao lugar, e é uma delícia para um passeio ao sol.



Camden Town é ótimo para quem gosta de música e de vasculhar barraquinhas em busca de comidas diferentes e produtos inusitados. Conhecido por ser berço de estilos musicais, foi lar de iniciantes Blur e Oásis, por exemplo, e lar da MTV britânica.


Hoje em dia, alguns lugares oferecem música brasileira: Bebel Gilberto e Ed Motta se apresentam por lá. É comum ver gente bem diferente nas ruas: punks, clubbers e góticos.

Boa dica para quem quer conhecer uma Londres diferente e vanguardista.

Por: Katiuscia Zanatta

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Dinheiro para viagem - post II

Complementando o post anterior...

Outra forma de fazer compras lá fora sem muita dor de cabeça é usar os Travel Money. O Travel funciona como um cartão de débito com o qual é possível fazer saques em dólar ou euro nos caixas eletrônicos do país destino.

Você escolhe o valor e carrega ele no Brasil – todo país, hoje, tem uma infinidade de caixas eletrônicos. Ah, e existem seguros e garantias para perda e roubo, assim como acontece com o cheque-viagem, claro.

Por: Katiuscia Zanatta