sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Uma ilha de encantos

Foi a Porto Seguro mas não conheceu a Ilha dos Aquários? Então você não sabe o que está perdendo! A ilha é, na verdade, um complexo turístico onde acontecem eventos durante o ano todo, especialmente na alta temporada.

Cinco minutos de travessia de barco e a gente chega a um lugar paradisíaco, com natureza exuberante – tem mangue, coqueiros, mata nativa – e preservada, com uma valorização especial dada pela decoração e a iluminação do lugar.

O nome da ilha vem de seus aquários gigantes, com água salgada e peixes, tubarões, lagostas, tudo ali, pertinho, para ser apreciado. Mas a estrutura do lugar também chama a atenção: restaurantes, palco para shows, camarins, área vip, galeria de arte, butique, orquidário.


Tem até uma feirinha de artesanato e um labirinto de cristais. Dá para ficar horas aproveitando o bom tempo e a gente bonita que sempre aparecem por lá. A ilha dos Aquários é point de jovens e descolados.

Ah, e tudo isso entre Porto Seguro e Arraial D’Ajuda, dois paraísos, cada um com seu estilo. Uma boa dica para quem não perde o verão do Nordeste brasileiro.

Por: Katiuscia Zanatta

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O verão tem a cara de Salvador

Quem já não pensou em ir a Salvador em alta temporada, aproveitar o calor, o bom humor e a hospitalidade da gente baiana? Prepare-se para muita agitação, praias lotadas, e leve além da bagagem e do filtro solar, paciência e curiosidade.

Isso para quem vai passar natal, réveillon, carnaval ou qualquer pedaço de verão entre essas datas. Depois da quarta-feira de cinzas as coisas começam a se aquietar, mas nem tanto.

Com calor o ano todo, Salvador é destino perene, visitado por todos que procuram praia, sol e água fresca. Por isso mesmo e pela beleza do lugar, é muito disputado. O ideal é se programar bem e escolher a data certa para o tipo de viagem que você procura.



Quer agitação e festa o dia inteiro ou prefere algo mais tranqüilo? É essa resposta que vai dizer qual a melhor época para ir a Salvador.

No mais, a terra do Pelourinho, das escadarias de Nosso Senhor do Bonfim e do axé é só alegria. E agora tem também uma atração que chama a atenção dos novos visitantes: o Museu da Gastronomia Baiana, do Senac.

Com uma área de exposição que explica a formação da cozinha regional e as delícias do restaurante-escola, que tem bufê com 40 pratos típicos, o museu é parada obrigatória para quem quer provar um pouco e tudo que a Bahia tem.

Por: Katiuscia Zanatta

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Viagem à pedra encantada

Um país que parece saído dos contos de fadas. Quer dizer, na verdade, a Irlanda é o lugar de onde os conto de fadas saíram!!! Castelos da Idade média, a famosa bruma que cobre as cidades e os campos, lugares aonde se fala línguas antigas e se conta histórias que alimentaram o imaginário popular do mundo inteiro.


Dentro deste cenário de sonhos fica a rústica Blarney, uma cidade dos tempos dos reis e rainhas, onde está o Castelo de Blarney, o terceiro construído no lugar e que guarda uma lenda que virou ponto turístico de viajantes de todo o mundo.

A lenda

Uma senhora que havia sido salva de um afogamento por um rei o havia recompensado com um feitiço: se ele beijasse uma pedra do topo de um castelo, conquistaria o poder da palavra e, com isso, conseguiria tudo.



Não se sabe se a história é verdadeira, mas há tempos, milhares de turistas de todos os lugares se dirigem à Blarney para conhecer o castelo e aventurar-se.

Os irlandeses se orgulham pela eloqüência e pelo poder de persuasão. A própria palavra Blarney significa, no dicionário, "a habilidade de influenciar e persuadir com palavras justas e discurso gentil, sem ofender".


Acredita-se que aquele que consegue beijar a pedra de Blarney conquista o dom da palavra. E eu falo “consegue” porque fazer isso é uma façanha: a pedra fica entre a parede principal do castelo e o parapeito. É preciso deitar-se, equilibrando-se para trás e para baixo, para alcançá-la.



Normalmente, você já precisa começar a exercitar seu novo dom antes do beijo, para convencer um amigo ou um dos guias locais a segurá-lo para não cair ao tentar virar “expert” em convencimento.


Por: Katiuscia Zanatta

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O sol que nasce... e fica!

Quando se fala em Japão, se pensa logo na modernidade e no vanguardismo de Tokyo. Ou então no interior agrícola, que preserva a cultura dos antepassados. Mas há um Japão diferente, quente, caloroso, que muitos não conhecem e aonde é possível passar férias maravilhosas.


A cultura de Okinawa, a terra do karatê, é diferente de tudo que se pensa sobre o país do sol nascente. A população receptiva, de pele mais escura e com um sorriso no rosto, faz festa para os turistas do Japão e de todo o mundo.

Um arquipélago ao sul, circundado por recifes de coral e por águas transparentes, com flora e fauna variadas, Okinawa tem em Naha, sua principal cidade, uma metrópole moderna, com monumentos históricos – o contraste com o verde e as praias faz com que esta seja uma das regiões mais exóticas do país.


É possível aproveitar as praias e observar baleias o ano todo, além de várias espécies de mamíferos e 120 tipos de aves, graças à temperatura amena, com médias de 23 graus o ano todo.

Cerca de 4 milhões de turistas visitam as ilhas o ano todo, em busca do clima subtropical e das paisagens paradisíacas – muitos japoneses casam em Okinawa e continuam na lua de mel, nas águas transparentes e quentes que lembram o Caribe.


Lindos, o Teatro dos Golfinhos e o Aquário, com mais de 300 espécies de peixes, são passeios imperdíveis, e o Pavilhão das Culturas de Okinawa mostra como esse povo prosperou e como segue renovando sua cultura mesmo para aqueles que atravessaram o mundo em busca de novas oportunidades.

Por: Katiuscia Zanatta

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Paraíso sob as águas

Se já não bastasse ser linda sobre as águas, Cozumel é o que se pode chamar de paraíso completo: debaixo do mar azul, a beleza continua e é facilmente observada. Isso porque um dos mais famosos destinos de mergulho do mundo tem uma visibilidade subaquática que chega a 60m de profundidade e águas com temperatura que oscila entre 25 e 28 graus centígrados.


Dá até para entender porque Cozumel é um dos mais populares destinos de turismo do Caribe. São milhares de turistas, cerca de 800 navios de cruzeiro de luxo com um milhão de passageiros que desembarcam nos seus dois portos todos os anos.


A infra-estrutura para receber essa gente toda é boa, a rede hoteleira sofisticada, e serviços de lazer, esportes e entretenimento completam o pacote. O mergulho é o principal atrativo, mas a ilha, a maior mexicana do mar do Caribe e a mais habitada do país, tem ainda uma quantidade grande cavernas com águas cristalinas, que podem ser visitadas e exploradas. A maior parte da ilha está preservada e oferece uma natureza intensa e abundante.


A região dos arrecifes é a mais procurada pelos amantes da vida marinha. Existem mais de trinta formações, sendo que a maioria circunda a ilha a uma distância de aproximadamente 180 metros da costa, com profundidade de 14 metros. Nesse paraíso debaixo das águas, lagostas gigantes, peixes tropicais de todas as cores e tamanhos, tartarugas, moréias e arraias se misturam aos mais variados tipos de corais. Indescritível.

Cozumel tem ainda cultura e festas típicas: em fevereiro, prepare-se para se surpreender com o carnaval! Que tal preparar as malas e dar um mergulho?

Por: Katiuscia Zanatta

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Na terra dos coalas e cangurus

Paraíso dos mochileiros, a Austrália tem infra-estrutura para receber visitantes exigentes e pode ser um ótimo destino de réveillon. Que tal começar um novo ano com a queima de fogos na ópera de Sidney? Uma imagem inesquecível. Quem já foi pode confirmar.


A Austrália é quase do tamanho do Brasil, mas com uma população muito menor: apenas 20 milhões de habitantes – pense no Brasil com a população de São Paulo! – isso faz com que os centros urbanos fiquem distantes entre si e a natureza seja mais preservada.


Para ir de uma cidade a outra, é impossível não conhecer paisagens belíssimas, em um país cheio de diferentes estilos: praias lindas com ondas para o surf, neve nas montanhas, para a prática de ski, matas fechadas e montanhas para rapel e trilhas, e o sempre enigmático deserto.


Fora isso, as cidades têm boa infra-estrutura: bons hotéis, cassinos, parques temáticos, lojas de grife, museus, e segurança, muita segurança. Não é à toa que jovens do mundo inteiro vão parar lá atrás da primeira experiência de vida adulta.


Por essa razão, uma das imagens típicas do país é a de centenas de jovens andando pelas ruas, trajados com o uniforme oficial dos mochileiros: shorts, camiseta, tênis e a casa nas costas. Quase um canguru.

Por: Katiuscia Zanatta

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Marrocos as time goes by

Quem não se lembra da famosa cena do aeroporto, no filme Casablanca? A cidade de mesmo nome fica no Marrocos, e foi mesmo um cenário especial durante a Segunda Guerra Mundial. Uma terra de encantos e mistérios, o Marrocos fica no extremo noroeste da África, entre o Saara Ocidental e a Argélia e é banhado pelas águas do Oceano Atlântico e pelo Mar Mediterrâneo.


Que tal passar o fim de ano em um país tão diferente? Além do deserto, que pode ser a primeira imagem que vem à mente quando se pensa no norte do continente africano, o Marrocos tem montanhas, lagos, cachoeiras e uma diversidade natural que surpreende. E os maravilhosos oásis, muitas vezes iguais aos filmes.


Visitar as principais cidades, como Fez, Marrakech, Rabat e Meknés, é um verdadeiro passeio pela cultura árabe e dos grandes sultões: a Medina, centro comercial, a mesquita central, o palácio real, o bairro judeu e os mercados de rua.


Em Casablanca, cidade portuária e industrial, as casa são realmente todas brancas, seguindo a tradição que servia para que os viajantes do mar avistassem o porto. A curiosidade é que cada cidade tem uma cor que predomina na arquitetura. Em Marrakech, casas vermelhas, em Meknés, verdes e em Fez, amarelas.


No Marrocos, vale ainda conhecer Tânger, no litoral do Mediterrâneo, quase na Espanha, com seus 16 quilômetros de praias que ficam cheias de europeus no verão marroquino; e ainda a mais complexa Medina do mundo Árabe, em Fez, onde é preciso entrar com um guia para não se perder.

Em Marrakesh, vale conhecer o Djemaa El Fna, mercado que fica em uma praça circular, com movimento durante todo o dia e encantadores de serpente, mágicos, mulçumanos sentados em tapetes lendo o Alcorão, dentistas que exibem milhares de dentes extraídos como prova de sua competência. Um mundo diferente, que parece saído das mil e uma noites.

Por: Katiuscia Zanatta