quinta-feira, 10 de abril de 2008

Turismo de preservação

Tá, a temporada é mesmo de neve e Europa. E também tem que reservar o quanto antes seu cruzeiro para não ficar sem lugar garantido. Mas, para quem curte viajar mais para perto de casa e não abre mão de contato com a natureza, a gente dá uma dica das boas.


Mas essa não é para quem gosta de puro conforto e café na cama. Muito menos para quem tem medo de bichos. O Refúgio Caiman é desses lugares do mundo aonde a gente se dá conta de que faz parte de um ecossistema muito maior, diverso e rico, e que precisa ser cuidado para não morrer na praia.


Estudiosos, curiosos e birdwatchers se encontram (a maioria ainda é de estrangeiros, dá para acreditar que eles têm mais vontade de conhecer o Brasil do que nós mesmos?) nesse pedaço de Pantanal, no Mato Grosso do Sul, a cerca de 260km de Campo Grande.


Sim, é no Pantanal, sim, é longe de tudo, a cidade mais próxima fica a 36km e os passeios são feitos de Jardineiras, veículos 4x4 adaptados. Mas nesse recanto brasileiro dá para ter contato com todas as espécies que povoam o Pantanal, de Jacarés a Onças Pintadas.

O agente de turismo Flávio Zovaro passou quatro dias lá e conta um pouco da viagem para o blog: “são duas viagens por semana, ou você fica de quinta a domingo, como eu, ou de domingo a quinta. As acomodações são ótimas, simples mas muito confortáveis, nas três pousadas do Refúgio.


Tem piscina, sala de jogos, guias especializados e comida caseira. O pacote inclui tudo, e isso facilita o que dá mais prazer em estar lá: o contato com a natureza. Em um dos passeios de observação, vi uma arara azul de mais de 1m! O Pantanal também me surpreendeu – a gente sabe que é plano, mas está tão acostumado a ver montanhas que fica de queixo caído.


Nessa época do ano tem muito verde e os animais ainda se escondem um pouco, pois a comida é farta. A melhor época do ano para vê-los é durante a seca, que vai de julho a setembro. Ah, e lá também é sempre quente, temperatura média de 30°. Por isso, os passeios ocorrem cedo na manhã e à tardinha”.

A viagem vale pelo conhecimento, pelo efeito anti-estresse e pela consciência de preservação ambiental. Tá a fim de ir? Clique aqui.

Por: Katiuscia Zanatta

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