“A realidade de mercado prevê, através da lógica de consumo, que os produtos sejam constantemente repostos para que os clientes possam comprá-los, fenômeno que, obviamente, é impossível ocorrer com a natureza. Mas, apesar de o “produto” natureza ser bem mais nobre do que uma mera garrafa de refrigerante, e nos parecer, à primeira vista, que o mundo natural nunca vai se acabar, não nos enganemos: o turismo, antes de ser ecológico, é uma forma de consumo.”
Esquecemos que as riquezas naturais são finitas (vide o recente clique que a humanidade teve com relação à água e que ainda não tomou a proporção necessária para reverter o quadro de desperdício) e seguimos devastando, consumindo, nos aproveitando de bens que nos pertencem, mas que precisam começar a fazer parte de nós mesmos para que continuem existindo.
Precisamos consumir água, energia elétrica, insumos, alimentos, com o mesmo cuidado e a mesma consciência com que precisamos cuidar de nosso corpo, nossa saúde física e mental. Afinal, todos fazemos parte da mesma natureza.
Só assim vamos continuar degustando os sabores exóticos de frutas das mais inusitadas partes do globo, sentindo a brisa suave dos litorais e a paisagem incrível dos planaltos, das serras. O turismo sustentável é uma modalidade que chega para reverter quadros de sério desperdício.
Você já pensou nisso? Prefere fazer turismo consciente? O assunto continua...
Por: Katiuscia Zanatta
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